12/02/2010
I e II FESTIVAL AUDIOVISUAL DE CATAGUASES - 1969-1970
Capas dos folhetos com as semifinalistas do I e II FAC - Festival Audiovisual de Cataguases - Música e Poema-Processo, realizados no Edgard Cine-Teatro, em 1969 e 1970, respectivamente.
11/26/2010
3 AUTORES 3 PROPOSTAS - 04.12.2010
No dia 4 de dezembro próximo, sábado, a partir das 20 horas, a Chácara Dona Catarina vai receber convidados para o lançamento de livros de três autores cataguasenses: Lina Tâmega Peixoto, Francisco Marcelo Cabral e Joaquim Branco. São duas gerações de escritores cataguasenses que vêm se dedicando ao trabalho literário há muitos anos e fizeram sua marca cultural em nossa cidade.
Lina Tâmega apresenta Os bichos da Vó, com ilustrações de sua neta Mônica D.P., uma obra em cores com belos poemas criados por sua técnica e imaginação, agora numa experiência nova pela literatura infantil.
Marcelo Cabral desdobra sua trajetória poética com este Campo marcado, poemas de rara sensibilidade que vão do cotidiano à reflexão sobre temas atuais.
Joaquim Branco reúne suas resenhas e crônicas sobre autores e temas literários, abrindo suas Janelas de leitura para ler o mundo com o leitor.
São três autores cataguasenses que irão mostrar ao público suas novas propostas cheias de crença na contribuição que a leitura e o conhecimento podem trazer para todos.
11/21/2010
REVISTA DE LETRAS - 1997/8
10/30/2010
SEMANA DA FIC - 2010
Capa da revista Mythos 5, que será lançada na Semana da FIC, dia 10/novembro/2010, no salão do Teatro Universitário da FIC, a partir de 19 h, em Cataguases.
Haverá extensa programação de 10 a 12 de novembro, em especial a dramatização dos minicontos de P.J.Ribeiro, no dia 10: Tragiminicontos pelo grupo do 4º de Letras e Num dia qualquer, sem aviso, dramatização de poemas de Márcia Carrano, no dia 11, a partir de 19 h.
8/31/2010
7/24/2010
AO POETA SILVA BARRETO
PRESIDENTE DO MOVIMENTO NACIONAL DE POETAS,
IMORTALIZADO A 23 DE JULHO, 2010.
"Mundo mau e perverso,
que a gente adoça num verso
para senti-lo melhor."
Silva Barreto
7/23/2010
IV LETRAS (IN) FOCO
7/05/2010
ROTEIRO BÁSICO PARA MONOGRAFIAS
6/22/2010
POEMA PARA SARAMAGO (1922-2010)
"A imortalidade não existe"
José Saramago
Tua palavra resiste
à morte de tuas veias
e este absurdo grito
a que nos condena o tempo.
Nas letras, todos os caminhos
brotam da angústia
de nossa vida
e das distantes ilusões
de imortalidade.
Tua obra agora se impõe
na eternidade que nos resta
e no ambicionado alvo
de que o belo permaneça.
TERESINKA PEREIRA
(Poeta e professora brasileira radicada nos EUA há muitos anos.
5/28/2010
III LETRAS(IN)FOCO - FIC - 26 MAIO 2010
1. O auditório do evento Letras(in)foco III, na FIC, realizado no dia 26.05.2010.
2. O professor Joaquim Branco fala sobre "Rosário Fusco em 44 quadros". Lançamento da revista Mythos nº 4
3. Os alunos do 3º de Letras Maycon e Paulo Victor cantam algumas canções.
4. O romancista Fernando Cesário discorre sobre "A literatura cataguasense dos anos 80".
5/18/2010
CATAGUASES NA BIENAL DO LIVRO DE BH
A "Bienal do Livro de Minas 2010" (de 14 a 23/maio/2010), realizou-se em Belo Horizonte(MG), organizada pela Câmara Mineira do Livro e Fagga Eventos.
As fotos são do dia 16 de maio, no Café Literário cuja mesa-redonda foi composta por Luiz Ruffato, Ronaldo Werneck e Joaquim Branco, mediada por João Barile. Tema: "De Humberto Mauro e Rosário Fusco aos Verdes: a herança do modernismo mineiro".
Fotos: 1. Guiomar de Grammont abre a mesa-redonda; 2. João Barile apresenta os debatedores e inicia os trabalhos: 3. Os participantes da mesa; 4. A entrada do Café Literário; 4. O público que participou dos debates.
5/12/2010
REVISTA MYTHOS 4 - CENTENÁRIO DE ROSÁRIO FUSCO
4/29/2010
FIC - II LETRAS (IN) FOCO
A professora-cantora Cristiane apresentando seu show.
O grupo do 5º de Letras encenando fragmentos do romance "Os algozes do sono", de Fernando Cesário.
O escritor Marcos Vinicius Ferreira de Oliveira proferindo sua palestra sobre a ficção de Fernando Cesário.
No lançamento de seu livro, Glaucia Maria Costa conversa com Joaquim Branco.
Alunos-atores nos bastidores do evento.
O evento se deu no dia 28.04.2010, no Instituto Francisca de Souza Peixoto.
3/24/2010
MINIFICÇÕES DE P. J. RIBEIRO
3/20/2010
MINICURSO "LITERATURA INFANTO-JUVENIL - POESIA"
3/08/2010
LIVRO: DA PENA À PRENSA
2/27/2010
SOBRE CLARICE LISPECTOR
LIVRO DE CABECEIRA
Joaquim Branco
Com bela e sugestiva capa (foto de Erico Veríssimo), a Editora Rocco lançou, no final de 2009, a coletânea Clarice na cabeceira (256 páginas, R$32,00), organizada por Teresa Monteiro.
O lançamento reúne contos escolhidos por personalidades do mundo da literatura e do entretenimento como Rubem Fonseca, Maria Betânia, Adriana Lisboa, Carla Camurati, José Castelo, Fernanda Torres, Lya Luft, Letícia Spiller e outros, e mostra como atualmente é conhecida a obra de Clarice Lispector (1920-1977).
Autora de romances, novelas, crônicas e contos, esta brasileira nascida na Ucrânia (veio para o nosso país com um ano de idade), radicou-se primeiramente com a família em Recife e depois no Rio de Janeiro. Rodou mundo com seu marido diplomata, mas após a separação, fixou residência no Rio, onde morreu aos 57 anos.
Publicou seu primeiro livro – Perto do coração selvagem – em 1944, uma surpreendente novela que ganhou o prêmio Graça Aranha e assustou grande parte da crítica. Alguns marcos literários em sua carreira foram Laços de família (1960), A maçã no escuro (1961), A paixão segundo G.H. (1964), Felicidade clandestina (1971) e A hora da estrela (1977), este último transformado em filme.
Seus romances quase sempre narram a aventura espiritual de um personagem feminino em busca de si mesmo e do entendimento com as pessoas, num malabarismo de pensamento e de fino trato da língua que a colocam entre as maiores autoras intimistas da história da literatura brasileira e mundial.
Acredito, no entanto, que foram suas crônicas e contos que a fizeram chegar mais perto do público e a tornaram conhecida hoje por um grande número de leitores, o que é notável para uma ficcionista considerada difícil, introspectiva e possuidora de um refinado manejo dos torneios frasais.
Em suas crônicas, tira do cotidiano um lado impalpável, uma surpresa a cada esquina (leia-se: frase), e ao mesmo tempo um pensamento ligado às coisas mínimas de nossa gente simples.
Nos contos, ressalta a estória bem urdida, a surpresa, a novidade, aquela pedrinha que o leitor não estava esperando e salta à sua frente, nunca, porém, se descuidando da linguagem em suas mais arrojadas formas. Contos como “Felicidade clandestina”, “Ruído de passos”, “O crime do professor de matemática”, “O ovo e a galinha”, “Os desastres de Sofia” – para citar só uns poucos – são inesquecíveis marcos da narrativa curta que todo bom leitor deve obrigatoriamente conhecer.
Colho em Água viva, publicado em 1973, na fala de um personagem, algo que representa uma máxima do pensamento clariceano, e que fecha magnificamente estas considerações: “Estou cansada. Meu cansaço vem muito porque sou pessoa extremamente ocupada: tomo conta do mundo” (p. 72)
(a imagem acima é parte da foto da capa. Autor da foto: Erico Veríssimo)
1/26/2010
DO SERMÃO DA MONTANHA AO COMPUTADOR
DO SERMÃO DA MONTANHA AO COMPUTADOR
JOAQUIM BRANCO
Mais uma vez as professoras e teóricas de literatura Marisa Lajolo e Regina Zilberman se unem para uma empreitada em torno da leitura e do discurso literário. Depois de uma série que conta A formação da leitura no Brasil (1996), Do mundo da leitura para a leitura do mundo (1999), O preço da leitura (2001), Histórias de quadros e leitores (2006), todos inestimáveis contribuições à cultura brasileira, desta vez o trabalho intitula-se Das tábuas da lei à tela do computador – a leitura em seus discursos (Editora Ática, 176 páginas, 2009).
Dividido em 10 capítulos, com apresentação convidativa de Carlos Vogt, este novo livro traça um vasto e apurado painel que começa com “A arqueologia da leitura” e termina com “A letra da lei no Livro dos Livros”, englobando temas como a leitura digital, oralidade e escrita, a escrita das cartas, o feminino, a escola, os jornais e o texto bíblico.
A pesquisa contém informações preciosas sobre o tema em suas variadas acepções, e os dados obtidos são tão pertinentes e curiosos que fica difícil destacar um capítulo. Mesmo assim, chamo a atenção para o capítulo nº 5 – “Cartas de amor são ridículas?”, em que as autoras se concentram nos tempos da tragédia grega e do poeta latino Ovídio – e para o de nº 10 – que comenta as Sagradas Escrituras, acentuando o cruzamento de discursos entre o Senhor e seus profetas.
A fluência e o caráter agradável do texto de Marisa Lajolo e Regina Zilberman conduzem-nos a um universo de informações dificilmente encontrável em um pequeno volume de menos de 200 páginas, tornando-o leitura indicada não só para estudantes e professores de Literatura, como também para todos os leitores.
1/15/2010
POEMA DE LUIZ MARTINS DA SILVA
Hai de nós em Haiti
Luiz Martins da Silva (*)
Ai de ti, Haiti,
se não estivermos lá,
se não fores aqui.
Agora, por certo, sabia
quando cantava o poeta
do ser aqui o Haiti.
Pesa o dele, o dedo,
de Deus quando a si
chama os seus.
Pouco sabemos aqui
e agora sobre o porque
o como e a hora,
pois, vi-vendo cada segundo
é que seremos primeiros
a saber de si,
mas, se outros não soubermos,
pior do que eles sofrerem
será se não os sentirmos.
* Poeta residente em Brasília, autor de vários livros.